HALLOWEEN
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Significado do nome: Vem da expressão “All Hallows Eve” (Dia de todos
os santos)
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Origem: Povo Celta – Norte da França – Grã Bretanha
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Data: 31 de Outubro (festivais de Outono)
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Divindade: Deus sol
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ORIGEM
Os celtas
criam que o ano novo deveria ser comemorado na última noite de outubro, pois
acreditavam que o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se tornava mais
frágil, sendo essa noite a ideal para se comunicar com os que já morreram.
Acreditavam também que os espíritos dos mortos voltavam ao antigo lar
procurando algum contato com entes queridos. Se os vivos não providenciassem
alimentos para esses espíritos, coisas terríveis poderiam lhes acontecer. E
pior: se não lhes fosse oferecida uma festa nessa data, atormentariam os vivos.
Seria uma noite de medo.
Nesta mesma época do ano, os povos latinos e em especial os romanos
comemoravam, o festival de “Pomona”, deusa das frutas e dos jardins. Era uma ocasião
de festa e alegria, pois estava relacionada com as colheitas. A maçã e as nozes
eram ofertadas aos deuses romanos em grandes fogueiras como um gesto de
agradecimento por causa da boa colheita do ano anterior. Essa celebração tinha
também seu aspecto místico, com espíritos e bruxas presentes rondando as
festividades.
No século
XV, XVI e XVII houve uma grande perseguição às pessoas envolvidas com bruxaria
por parte da Igreja Católica Romana, levando à morte milhares. Embora
inicialmente a Igreja Católica condenasse os festivais como o de “Pomona”, não
foi capaz de reprimi-lo por completo e, então, acabou por incorporá-lo ao
calendário cristão. O grande festival celta em homenagem aos mortos, “Samhain”,
foi adotado como o “dia de todos os santos” em 1o. de novembro, passando a ser
celebrado em homenagem a todos os “santos e santas” que já haviam morrido.
A CELEBRAÇÃO HOJE
Atualmente,
um dos maiores divulgadores do Halloween tem sido o sistema de escolas públicas
na América do Norte e Europa, patrocinando as atividades dessa festa através de
concursos de fantasias, danças, carnavais, exposições de arte e artesanatos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o Halloween é celebrado como um dia de festa,
assombrações, truques e magias.
AS LANTERNAS DE JACK
Entre todos
os desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito
irlandês, ele teria convidado o Diabo para beber com ele no dia do Halloween.
Após se fartarem em bebida, o astuto Jack convenceu o Diabo a se transformar em
uma moeda para que a conta do bar fosse paga. Contudo, ao invés de saldar a
dívida, Jack pregou a moeda em um crucifixo. Para se livrar da prisão, o Diabo
aceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack. Dessa forma, ele foi
libertado e nunca mais importunou o homem. Entretanto, Jack morreu e não foi
aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer
para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabo por conta do trato que
possuíam. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um
nabo com carvão que lhe serviu de lanterna. Originalmente os irlandeses usavam
nabos para fazerem suas lanternas de Jack, porém quando os imigrantes chegaram
aos Estados Unidos, eles começaram a usar as abóboras, muito mais adequadas,
que passaram a ser o símbolo mais marcante do evento.
O QUE DIZ A BÍBLIA
O
envolvimento das pessoas de todas as classes sociais com toda sorte de
“ocultismo camuflado” está mais intenso em nossa época do que em qualquer
outra. A quiromancia (predição do futuro pela leitura das mãos), a astrologia
(predição do futuro pela influência dos astros), a cartomancia (predição do
futuro através da manipulação de cartas) e a necromancia (predição do futuro
pela invocação dos mortos) têm se tornado moda e parte integrante de nossa cultura.
Os meios de comunicação constantemente têm enaltecido os videntes, magos,
fadas, gnomos, duendes ou os cristais, que insistem em prometer fazer aquilo
que cabe só a Deus: prever o futuro.
A celebração
do Halloween deve ser, portanto, reprovada pelos cristãos, pois está
intimamente associada à necromancia (tentativa de comunicação com os mortos),
crença espírita de que o morto é um mensageiro e deseja trazer algum recado
celestial, um ensinamento ou um aviso. A pessoa que até mesmo por brincadeira se
entrega a estes contatos, deve conscientizar-se de que essas manifestações não
são provenientes de espíritos de mortos, pois quem morreu não está à disposição
de evocações, conforme lemos em Hebreus
9.27 – “…aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo”.
Vivemos dias
em que há uma forte tendência, mesmo dentro da Igreja, de aceitar os valores e
práticas do mundo como algo absolutamente normal. Precisamos entender que há
uma intensa guerra espiritual sendo travada, na qual o nosso inimigo tem se
utilizado de artifícios extremamente sutis a fim de enganar o povo que se chama
pelo nome do Senhor.
A Palavra de
Deus declara que nos últimos tempos a iniqüidade se multiplicaria, e que se
tornaria mais visível a diferença entre aqueles que caminham com Deus e aqueles
que não o fazem. É exatamente por isso que o apóstolo Paulo nos exorta em II
Coríntios 6:17-18.
Que o Senhor nos faça entender que “refletir Sua glória nesta terra exige um alto preço!” É importante que nos posicionemos juntamente com nossos filhos e os levemos a entender que não se trata apenas de ir contra a alguns valores culturais, mas de assumirmos um posicionamento cristão consciente de não nos moldarmos e nem nos contaminarmos com as iguarias do deus deste século. É somente assim que o mundo nos reconhecerá como uma voz profética nesta terra.
Que o Senhor nos faça entender que “refletir Sua glória nesta terra exige um alto preço!” É importante que nos posicionemos juntamente com nossos filhos e os levemos a entender que não se trata apenas de ir contra a alguns valores culturais, mas de assumirmos um posicionamento cristão consciente de não nos moldarmos e nem nos contaminarmos com as iguarias do deus deste século. É somente assim que o mundo nos reconhecerá como uma voz profética nesta terra.
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